A hipótese do Input
Segundo Krashen, no processo de aquisição de línguas, o aprendiz necessita de exposição a um insumo compreensível, ou seja, “amostras” da língua que se busca aprender. Quanto mais input compreensível, melhor para a aquisição da língua alvo (insumo e aquisição da língua alvo são diretamente proporcionais). O insumo necessariamente precisa superar em apenas um grau o nível do aprendiz (i + 1). Tem a ver com a imersão do aluno no mundo da L2/LE. Sendo assim, ele deve estar em um nível logo acima do atual apresentado pelos alunos, criando assim desafios para que não haja estagnação no processo de ensino-aprendizagem, contemplando o desenvolvimento do aprendiz.
A força da hipótese do input está em que o foco deve ser na mensagem, na comunicação que se quer obter. O indivíduo que está adquirindo uma língua não está preocupado ou atento a forma ou estrutura da língua o que quer dizer e sim, no uso que está fazendo dela e ‘o que’ dizer . Aí está uma explicação para a falha do ensino da língua centrado na estrutura. As velhas concepções de ensino de língua baseavam-se na hipótese de que se chegava à comunicação ou uso da língua em situações reais, partindo-se do conhecimento consciente, e prática exaustiva das formas linguísticas.
Nessa hipótese temos em foco não no que se aprende, mas em como se aprende. Sendo assim, o professor pode e deve trabalhar um mesmo assunto, dependendo da necessidade e da complexidade, durante uma semana, um mês ou até mesmo durante um ano inteiro, de forma a levar a aquisição do conhecimento a todas as crianças respeitando o tempo de maturidade de cada uma.
http://guharteinclusao.blogspot.com/2012/01/stephen-krashen-teoria-de-aquisicao-de.html?m=1
https://www.educativaosasco.com.br/a-teoria-da-imersaoaquisicao/
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